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Saúde

18/07/2011

Rir cura mágoas e rejuvenesce

O riso cura o mau humor, alivia os males da alma, torna as mulheres mais belas, os homens interessantes e a vida leve. Confira os resultados de uma das pesquisas mais felizes da temporada!
Cláudia Ramos, Dalila Magarian e Déborah de Paula Souza

O homem gosta de rir por rir. A mulher, para parecer mais leve, bonita e sedutora. Para eles, a risada é um fim. Para elas, um meio. Essa é uma das conclusões da antropóloga Mirian Goldenberg, paulista radicada há anos no Rio de Janeiro, que resolveu pesquisar o papel do riso na nossa cultura. Mas, afinal, quem está certo, o homem ou a mulher? Ambos. A alegria é um bem em si, mas a intuição feminina não se engana: o sorriso é uma poderosa arma de conquista. Não serve apenas para encantar o sexo oposto mas também para fazer amigos e abrir portas. “Na minha opinião, o riso e o sorriso são até mais importantes do que a palavra”, afirma Mirian. Você pode dizer coisas pertinentes, mas, se tiver um discurso sério demais, não consegue se comunicar, pois não faz contato afetivo com o outro.” A especialista garante que o riso é valorizado no Brasil, mas sua importância não é a mesma em todo lugar. Entre suas entrevistadas, por exemplo, há uma brasileira de 47 anos que já morou em vários países e há dez anos se fixou nos Estados Unidos. Ao comparar o humor brasileiro e norte-americano, ela considera que estamos muito melhor na foto: “Temos até rituais coletivos, nos quais rimos de nós mesmos, como o Carnaval e as festas juninas. Os brasileiros são capazes de rir das suas heranças culturais, da pobreza, da homossexualidade, de tudo. Já os rituais americanos são cheios de pompa e tradição, daí a praga do politicamente correto. Eles acreditam que devem parecer sérios para provar que têm valor. Nós somos mais relaxados. Como sabemos zombar de nós mesmos, não temos tanto medo do ridículo porque, no fundo, acreditamos que o mais importante é ser feliz”.
No Brasil, nos comunicamos muito com os gestos e o corpo. O riso, expressão física de contentamento, é tido como um modo de cada um vender seu peixe, negociar e contornar conflitos. “Além da alegria, ele também é uma demonstração de receptividade e acolhimento. Associado a outros elementos não verbais, ganha diversos significados”, explica o psicólogo Ailton Amélio, especialista em comunicação não verbal e relações amorosas. Segundo ele, um belo sorriso acende o sinal verde na paquera; já a capacidade de rir junto é prova de cumplicidade e sintonia fina entre os casais.

O valor da alegria

O riso é levado a sério! Leia trechos dos depoimentos de pessoas pesquisadas pela antropóloga Mirian Rosenberg, do Rio de Janeiro.  Ela é a autora do estudo “A Risada na Cultura Brasileira”. Reportagem: Dalila Magarian

*Os nomes dos entrevistados foram trocados para preservar a identidade deles.

Riqueza: “Sabe aquela música do Tim Maia? ‘A semana inteira fiquei esperando, pra te ver sorrindo, pra te ver cantando, quando a gente ama não pensa em dinheiro só se quer amar ...Não quero dinheiro, quero amor sincero’. Eu sou assim. Meu projeto é amar e dar risada. Não existe nada mais importante que o amor, os amigos e a alegria. Para mim, essa é  a verdadeira riqueza.” Ana*, 27 anos
Sedução: “Gosto de rir de bobeira. De nada e por nada. Faço isso sempre com meus amigos, eles só falam bobagem. Afinal, por que não? Já as mulheres que ‘se acham’... elas se levam a sério demais. Sinceramente, prefiro aquelas que sabem rir e me fazer rir. Para mim, essas são as mais sedutoras e inesquecíveis. Carlos, 40 anos.
Inveja: “Sou considerado um cara muito simpático, mas não engraçado. Minhas piadas não têm a menor graça. Minha mulher reclama que eu não rio e reprimo a risada dela. O pior é que é verdade.Não consigo soltar aquela gargalhada gostosa como ela. Morro de inveja. Ela chora de tanto rir, vendo filmes como Borat ou um show com o do Marcelo Adnet. Eu rio para dentro, quando consigo. Talvez por ser filho de militar e ter estudado engenharia. Não aprendi a rir e acho que isso é uma grande deficiência na minha vida”.  Nelson, 45 anos
Tesão: “Minha namorada é linda. Por isso acho engraçado quando ela tenta me mostrar que tem celulite, estria. Eu não consigo enxergar nada. O mais estranho é que ela quer que eu ache feio. Insiste tanto que eu vou acabar pensando que é mesmo. Isso me chateia. Adoraria que ela aprendesse a rir de suas obsessões. Seria mais sedutor. Uma risada gostosa dá muito mais tesão do que um corpo perfeito—vejo como sinal de inteligência alguém que sabe rir das próprias neuras. E, além da beleza, a inteligência também me seduz muito. Marco*, 38 anos


Autoestima: “A gente passa a vida inteira tentando agradar o outro: os filhos, o marido, os amigos. Só agora, depois dos 50 anos, é que descobri que preciso aprender a agradar a mim mesma. Passei a vida inteira dependendo do olhar e da aprovação dos homens. Nunca fui realmente feliz e sempre me senti muito só. Estou tentando descobrir o que me faz feliz, as coisas que me fazem rir, como vou viver os anos que me restam de uma forma realmente satisfatória. De agora em diante, quero descobrir quem eu sou de verdade, e o que gosto.As coisas que me fazem rir vão me mostrar qual é o melhor caminho a seguir. Vera*, 53 anos
Uma aeromoça, de 50 anos, diz que cada vez que ri ela sente que rejuvenesce cinco anos, que libera endorfina, que faz uma verdadeira ginástica no rosto, no corpo e na mente. Diz também que a risada é ainda mais importante do que o sexo. Para ela, a risada significa liberdade, prazer e saúde física e mental. Diz que cada risada é uma verdadeira terapia.
Rejuvescimento: “Acho graça de tudo, inclusive de mim mesma. Eu faço muita piada comigo e isso não é nada difícil: sou desastrada, levo tombo, falo bobagem. Tenho também um amigo que me faz chorar de tanto rir. Ah, eu sei o que é fazer xixi na calça de tanta gargalhada! Quando eu rio desse jeito, sinto que rejuvenesço uns cinco anos. É pura endorfina! Basta uma gargalhada e volto para os 45 anos. Já botox não deixa rir direito. O que é uma estupidez. Decidi: fico com ruga, mas feliz. A risada é minha terapia. E o melhor: de graça!  Sofia, 50 anos


Fonte: Claudia




Tireóide pode ser causa de depressão e ganho de peso

Para quem já ouviu falar e não sabe sobre sua importância, a tiróide é uma glândula endócrina, em formato de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço e essencial para o funcionamento harmônico do organismo.

Os hormônios por ela liberados, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), regulam o metabolismo, ou seja, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos e funções vitais. “Quando essa pequena glândula desafina, começam os problemas”, explica o endocrinologista Flavio Madruga, de São Paulo.

Segundo ele, se a produção dos hormônios tireoidianos cai de forma significativa, a pessoa passa a manifestar cansaço, depressão, aumento de peso, pele seca, prisão de ventre, diminuição da freqüência cardíaca, entre outros sintomas. Nesse caso, ela sofre de hipotireoidismo. Por outro lado, se a tiróide acelera, há uma produção excessiva de T3 e T4, o que leva ao hipertireoidismo, distúrbio caracterizado por insônia, taquicardia, perda de peso abrupta, irritabilidade e falta de concentração.

Mas como identificar o problema? “Por meio da medição anual dos níveis de hormônios tireoideanos, recomendada após os 35 anos ou mesmo antes disso, caso haja alguma suspeita da disfunção”, esclarece Madruga.

O especialista diz, ainda, que uma eventual disfunção da tiróide pode ser detectada por meio da realização de um ultra-som da glândula e de um exame de sangue específico, que avaliará a dosagem de um terceiro hormônio, denominado TSH - produzido pela hipófise e diretamente relacionado aos hormônios tireoideanos -, além dos próprios T3 e T4. Esse mesmo exame mostra, também, se há ou não no organismo a presença de anticorpos contra a tireóide. “O ideal é que o diagnóstico seja precoce. Se estiver no início, o controle fica facilitado e o paciente ganha em qualidade de vida”, afirma Flavio Madruga.

Foi o que aconteceu com a engenheira Marcela Mercedes, 42 anos. Em 2006, ela procurou ajuda médica porque, além de tensão pré-menstrual e enxaqueca, tinha sono incontrolável e apresentava oscilações de humor. Nesse período, descobriu que sofria de hipotireoidismo. “Eu tinha os sintomas, mas não sabia que isso seria uma doença. Estou em tratamento, e hoje me sinto bem melhor”, conta Marcela.

As mulheres, aliás, maiores vítimas das disfunções da referida glândula, precisam ficar mais atentas ao hipotireoidismo, pois também podem apresentar alterações menstruais, redução da libido e dificuldades para engravidar e produzir leite na ocorrência de uma gestação. “Durante os nove meses de gravidez, é fundamental que a portadora do hipotireoidismo seja acompanhada atentamente também pelo endocrinologista, a fim de garantir um desenvolvimento saudável do bebê. Afinal, a doença é um mal congênito bastante freqüente”, complementa Madruga.

Isso significa que se a mãe não se cuidar, o filho pode nascer sem a tireóide ou com disfunções na glândula. Por esse motivo, é fundamental que a criança seja submetida ao tradicional “Teste do Pezinho” antes de deixar a maternidade, uma vez que é por meio dele que os médicos identificam um eventual problema do gênero no recém-nascido.

Em proporções menores, o hipertireoidismo atinge cerca de 3% da população. Provocado pelo excesso de hormônios tireoidianos, seus sintomas são opostos aos apresentados por pacientes que sofrem de hipotireoidismo. Uma de suas causas é a Doença de Graves, que pode provocar, entre outros sinais, uma protuberância no pescoço denominada bócio. “Eu ficava muito ‘elétrica’, acelerada, ansiosa, inquieta, tinha tremores, queda de cabelos, taquicardia, grande perda de peso, atraso menstrual, irritabilidade excessiva e insônia. Não tinha noção do que poderia ser. Até que fiz exames e passei a me tratar”, diz Érika Fidalgo, 46 anos, que descobriu sofrer de hipertireoidismo há seis anos.

Tratamento

Segundo o clínico geral Paulo Olzon Monteiro da Silva, de São Paulo, normalmente as duas disfunções tireoidianas são controladas por medicamentos. “O hipotireoidismo não tem cura e deve ser controlado por meio da reposição hormonal, com dosagem específica para cada caso. Já o hipertireoidismo é tratado com medicamentos antitireoidianos e, em alguns casos, com administração de iodo radioativo. É como se fosse uma cirurgia, mas sem intervenção cirúrgica. O iodo destrói o excesso de hormônios”, atesta.

O médico diz, ainda, que a utilização de medicamentos pode fazer com que o hiper vire hipotireoidismo, mas apenas de forma transitória. “A tireóide entra em exaustão”, ressalta Olzon.

A cirurgia para retirada da glândula, por sua vez, é restrita aos pacientes com grande aumento do bócio ou suspeita de câncer. “Esses são os casos em que é necessário fazer a intervenção”, conclui.

Fonte: Terra
Edição: Allison Bacelar






HPV: Vacina Quadrivalente




O câncer no colo do útero é um problema global. Seu causador, o vírus do papiloma humano, popularmente conhecido como HPV, é responsável por mais de 90% das verrugas genitais e considerado o segundo maior causador de câncer entre a população do sexo feminino, após o cigarro. Mas o problema tem solução: a vacina quadrivalente.
Apesar de ainda não ser distribuída no sistema de saúde pública, sua importância é, cada vez mais, confirmada. Durante o workshop "Vacinação contra HPV: atualização sobre a vacina quadrivalente", que aconteceu nesta quarta-feira, 6, na esfera do 14ª Congresso Mundial de Patologia Cervical e Colposcopia no Rio, especialistas no assunto falaram sobre o tema, além de discutirem a recém-aprovadaindicação da vacina para homens pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os HPV são vírus capazes de provocar lesões de pele ou mucosa. Aproximadamente 600 milhões de pessoas no mundo estão afetadas com o HPV hoje. Com 100 tipos identificados, mais de 40 deles afetam a área genital de homens e mulheres. De acordo com Gonzalo Perez, Diretor Médico de Vacinas da Merck, nos Estados Unidos, 11,7% das mulheres não sabem que foram infectadas com HPV. "Além da área genital, hoje sabemos que eles também são causadores de câncer na amídala e na língua", disse. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais e podem causar lesões na vagina,colo do útero, pênis e ânus, além do câncer.
Segundo Perez, diariamente, cerca de 100 mulheres morrem de câncer no colo do útero na América Latina, 800 em todo o mundo. No Brasil, o número chega a 20 mil novos casos anualmente. O risco de infecção por HPV é maior em mulheres entre 15 e 45 anos. Daí a importância do tratamento. "A questão da doença é de extrema importante e devemos estar cientes de qualquer medida que possa diminuir o risco e a taxa de mortalidade na região da América Latina", acrescentou a Dra. Luisa Villa, Virologista do Instituto de HPV da Santa Casa de São Paulo e do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre Câncer. "A Vacina Quadrivalente foi aprovada em 124 países, uma aprovação feita em tempo recorde. Isso prova o benefício dela para a saúde humana", destacou. Apesar disso, ela ressalta que a aprovação não será eficaz caso não haja informação sobre o problema para a população.
“A vacina Quadrivalente foi aprovada em 124 países, uma aprovação feita em tempo recorde ”


A falta de informação é uma barreira encontrada pelos especialistas para um maior alcance da imunização. "Os programas de vacinação são mais valorizados para recém-nascidos e crianças, e não jovens, que são o público alvo de imunização", explicou. "Vamos atingir o máximo de resultados se estivermos abertos a educação", acrescentou. Aliada ao exame Papa Nicolau, a Vacina Quadrivalente é o meio de controlar a doença mas, aliar sexo a meninas mais novas é uma barreira para os pais. "A percepção de que os filhos são muito jovens para tomar a vacina é equivocada", explicou. "Ela é aprovada para crianças a partir dos 9 anos de idade. Quanto mais cedo se imuniza, melhor".





Outro empecilho são os custos econômicos. A vacina Quadrivalente não é distribuída gratuitamente e ainda tem preço salgado em clínicas particulares. "Sabemos que o custo vai caindo com o passar do tempo e espera-se que, em breve, ela esteja disponível em larga escala", diz a Dra. Luisa Villa. A infraestrutura, segundo ela, pode ser a mesma usada para as bem-sucedidas campanhas de vacinação infantil: "Mais de 97% das crianças recebem todas as vacinas quando são pequenas, então, essa rede adequada já existe e pode auxiliar na implementação da vacina contra o HPV".
Vacina para eles


Os homens também podem se beneficiar da vacina Quadrivalente. Recentemente aprovada pela Anvisa, a imunização para eles também é importante, de acordo com os especialistas. "Este é um dos resultados mais importantes das pesquisas relacionadas ao tema. Em 30 anos trabalhando com HPV, hoje posso afirmar que ele não é um problema só de mulheres, embora o câncer do colo do útero seja", afirma a médica.
O HPV também acontece em homens heterossexuais e gays. "Pelo menos, metade dos homens sexualmente ativos vão adquirir o HPV genital em algum ponto", disse. "As verrugas genitais são mais frequentes e acontecem em homens mais jovens, entre os 16 e os 26 anos".


A virologista destaca que é importante que os homens homossexuais se preocupem com a incidência de câncer anal. "O risco é maior em homens que fazem sexo com homens e o HPV é a causa de 90% dos casos", explicou.


A vacina se mostrou eficaz nos testes com homens em 90% das infecções para os quatro tipos de vírus mais comuns, presentes na Quadrivalente. A prevenção do câncer anal foi de 77,5%.





Coffee Berry,é a nova arma da cosmética no combate ao envelhecimento

Já imaginou,nesse friozinho,se deliciar com um cafezinho,ou um cappuccino bem quentinho,e combater as indesejáveis ruguinhas ao mesmo tempo?
Imagine você,sentadinha em frente ao pc,tomando seu cafézinho e combatendo os sinais da velhice,enquanto tecla com aquele gato no msn?
Sonho?? Não...

Vem do café o antioxidante queridinho do momento na área cosmética. De passagem pelo Brasil neste mês para divulgar uma linha antienvelhecimento formulada com o ativo, o cientista americano Joseph Lewis, descobridor do “coffee berry”, conta como funciona esta promessa de beleza.
Formado em química e biologia, Lewis trabalha há quase 30 anos no desenvolvimento de substâncias antiidade para a indústria farmacêutica mundial e é considerado um perito na área. A seguir, cinco perguntas e respostas esclarecedoras sobre o assunto.


Afinal, qual é a função de um antioxidante?

Lewis: Ele "luta" contra os radicais livres, partículas invisíveis de oxigênio (sim, aquele que é excelente para o planeta), que causam o envelhecimento precoce.  Radicais livres estão por toda a parte, mas eles se acentuam em algumas situações como quando a gente se expõe ao sol, ao cigarro, ao estresse e à falta de sono. Pense em um saco de biscoito. Se ele ficar aberto (isto é, em contato com o oxigênio do ar), ficará murcho e com gosto ruim, não? Pois é a ação do oxigênio no alimento [provocando um efeito parecido com o dos radicais livres na pele...]

 Por que o antioxidante faz tão bem para a pele?

Para resumir, esse produto fortalece um mecanismo que as células já têm, que é o de se defender do estresse oxidativo que causa danos ao DNA. O uso do coffe berry [e de outros antioxidantes] reduz significativamente esses danos. Um dos fatores externos que mais causam esse estresse oxidativo, ou seja, o desgaste das células, é o sol. Porém, nenhum bloqueador tem eficácia de 100%, geralmente sua proteção efetiva chega a 95%, o que acaba dando às pessoas uma falsa sensação de proteção, isto é, elas ficam sob o sol, mas como não se queimam pensam que estão fora de perigo. O problema é que esses 5% que escapam à proteção do bloqueador solar geram uma quantidade enorme de radicais livres (partículas invisíveis que levam ao envelhecimento precoce) e os antioxidantes vão trabalhar com esses 5% e fazer o “sequestro” dos radicais livres para que eles não atinjam as células – uma ação que o protetor solar sozinho não faz. Sem contar que o FPS (fator de proteção solar) não protege contra a fumaça de cigarro, a camada de ozônio, a poluição do ar.

Como conservar os princípios ativos destes antioxidantes?

Lewis: Qualquer antioxidante se degrada quando é exposto à luz, ao calor e ao oxigênio, mas o “coffee berry” é muito mais estável do que a vitamina C, por exemplo. O que pode comprometer sua eficácia é a má conservação do cosmético nos pontos de distribuição e venda, assim como no dia a dia de quem vai usá-los. Para evitar qualquer risco, é indicado manter o frasco bem fechado, armazenar em lugar fresco e seco, nunca sob o sol ou calor, como dentro do carro, por exemplo.

 Qual é a proporção do poder antioxidante do “coffee berry” em relação ao chá verde, à vitamina C e a outros potentes antioxidantes?

Lewis: Existe um padrão científico que atribui o valor antioxidante para alimentos e substâncias, que é chamado ORAC (Oxigen Radical Absorbance Capacity), isto é, capacidade de absorver os radicais livres. Para se ter uma ideia, o ORAC do coffeberry é 98 mil, o do chocolate, 40 mil e todo o resto (açaí, romã, chá verde, semente de uva, vitamina C, entre outros) fica em torno de 10 mil. Se fôssemos calcular por essa referência, o coffee berry teria 10 vezes mais capacidade de absorver radicais livres do que a vitamina C e o chá verde, por exemplo.

Qual é a parte do café aproveitada para fazer o “coffee berry”?

Lewis: Antes da indústria cosmética utilizar o “coffee berry”, a indústria do café usava apenas a semente do fruto e o resto era jogado fora. Essa patente envolve o fato do fruto ser colhido mais cedo (semimaduro) e também o processamento, extração, concentração e preparação do extrato do “coffee berry”, que é usado nos cosméticos.

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