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Comportamento

18/07/2011

Amanda Gurgel: a professora brasileira que defendeu sua profissão




A professora Amanda Gurgel, 29 anos, fez um desabafo na Assembleia Legislativa sobre as condições da educação no Rio Grande do Norte. O vídeo com seu discurso já foi visto por mais de 1,8 milhão de pessoas e ela se tornou uma celebridade na defesa do ensino

Nunca pensei que um discurso improvisado me tornaria conhecida, ainda que, na infância, dissessem que parecia adulta falando. Acho que perder meus pais em um acidente de carro, aos 4 anos, me fez amadurecer mais cedo. Eu e minhas duas irmãs mais velhas fomos criadas por tios na cidade de Poções (BA), mas nasci em Natal, onde moro. Só que ser órfã não me tornou uma coitadinha – de forma alguma.
Na juventude, fiquei indecisa entre o curso de jornalismo e o de letras. Uma professora de espanhol me inspirou a decidir pela segunda carreira, pelo jeito como ela abraçava a missão de ensinar. Sou formada em letras com especialização em educação de jovens e adultos e leciono em uma escola do Estado e em outra do município. Na adolescência, cheia de sonhos e ideo logias, não fazia ideia do que era o dia a dia de um professor. Somente na faculdade fiquei por dentro da precariedade da educação. Recém-formada, carregava o sonho de transformar esse cenário, mas sozinha não faria milagres. Cheguei a me questionar se fiz a escolha certa. Hoje não tenho dúvida que sim, pois não me vejo trabalhando com outra coisa. Nada mais compensador do que observar uma turma de alunos crescer.
Como sobrevivo com um salário de 930 reais? Faço como muita gente: trabalho dois turnos para esse dinheiro dobrar, embora ainda seja pouco. No dia 10 de maio fiz um desabafo em uma audiência pública na Assembleia Legislativa, em Natal. Não tinha ensaiado nada. Estava tão indignada com algumas falas anteriores que tomei coragem para rebatê-las. Meu pronunciamento foi mais um, entre tantos, transmitido pela TV Assembleia. Naquele dia, pouca gente viu, mas depois um colega colocou no YouTube e, em pouco tempo, o vídeo caiu em outras redes sociais. Desde então, meu telefone não para de tocar. Tem gente que diz que virei celebridade – fui até no Faustão –, mas o título não me cabe. Quando chego nas escolas, meus alunos e colegas vêm me cumprimentar com festa e perguntam por que não mandei um beijo para eles quando estava diante das câmeras. É engraçado.
Minha rotina é muito corrida. Além de dar aulas, participo do sindicato, falo em greves e manifestações. Também tenho viajado muito, a convite dos sindicatos de vários Estados. Apareci outras vezes na TV – e isso é um problema, pois nem sempre consigo me arrumar como gostaria e fico preocupada com tanta exposição. A sorte é que sou muito básica, só não dispenso creme para o cabelo, pó e batom. Com tantos compromissos, sobra pouco tempo para investir em minha vida pessoal. Mesmo assim, estou começando um relacionamento e acredito que tenha encontrado um homem com uma visão de mundo parecida com a minha, o que não é nada fácil. Nossa sociedade é machista e muitas mulheres vivem presas a relações de submissão. Não vale a pena perder a liberdade só para dizer que se tem um marido. Por isso, estamos indo devagar. Jamais abriria mão dos meus valores e de minhas crenças por um homem. Acredito que o sucesso do vídeo se
deva ao fato de muitas pessoas estarem inconformadas – acabei me tornando a porta-voz. É uma pena que a sociedade, principalmente os pais dos estudantes, não tenha consciência política para entender que, se a situação das escolas melhorar, os filhos deles sairão ganhando. Meu maior ideal é viver em um mundo igualitário, no qual os educadores sejam tratados com mais respeito.
Fonte: Claudia


Tecnologia para deficientes: equipamentos de ponta na AACD
Games,robótica e diversas máquinas ajudam crianças a ganhar equilíbrio e se movimentar melhor





Leia a matéria na integra

Aqui, Vitória esquece da vida e se diverte em frente ao videogame; e se diverte muito.

Há quase um ano ela freqüenta a AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente - duas vezes por semana. Vitória nasceu em Bom Jesus da Lapa, interior da Bahia, com paralisia cerebral e, com apenas 13 dias de vida, foi abandonada em uma caixa de sapatos.

Apesar do triste começo, esta pequena já tirou a sorte grande duas vezes na vida. A primeira em 2006, quando foi adotada por Antônia. A segunda, há menos tempo, quando começou seu tratamento aqui em São Paulo. Agora, mais do que tudo, a mãe quer fazer jus ao nome da menina.

"Aqui ela está se desenvolvendo bastante. Antigamente ela não ficava de pé, agora ela até anda se segurando na parede, sobe na cama, escova os dentes sozinha", conta Antônia dos Santos, mãe da Vitória.

O videogame com sensores de movimento é apenas uma das terapias tecnológicas oferecidas na AACD. "Como todo novo recurso, nós estamos fazendo o nosso trabalho pra compravar se, realmente, é só lúdico ou também se atinge as propostas que temos com a terapia. Os resultados estão sendo bons", comenta Marcelo Ares, fisiatra da AACD.

Além dos games, aqui as crianças também contam com a robótica para, por exemplo, aprender a andar. Também com paralisia cerebral, Juan Pablo tem só cinco anos e há pouco mais de um mês conheceu a Lokomat.

O equipamento é único no Brasil e já tem eficácia comprovada na melhora da coordenação motora. Mais do que acompanhar os movimentos da máquina, o esforço da criança também é estimulado quando ela tanta controlar seu avatar na telinha e é forçado a desviar dos obstáculos no seu caminho.

E este é o Laboratório da Marcha. Diferente das outras soluções, aqui a questão não é terapêutica, mas, sim, de avaliação. Enquanto Gigi caminha cheia de sensores distribuídos pelo corpo, mais demais de 10 câmeras de infravermelho registram a força e direção dos seus movimentos. A informação é compilada e analisada por um especialista na tela do computador. O objetivo principal é fazer um diagnóstico muito melhor e bastante apurado antes dela ir para a mesa de operação.



13/07/2011

Detector de mentira: use o seu!

Especialista norte-americano conhecido como detetive dos relacionamentos mostra como identificar se o parceiro está sendo sincero ou não





Para ajudá-la de vez a decifrar seu companheiro ou o gato que acabou de conhecer,  siga as dicas de um investigador profissional. Autor de Será que Ele Mente para Você? (Ed. Gente, R$ 31,90), Dan Crum trabalhou para a CIA, o serviço de inteligência norte-americano, como investigador e examinador de polígrafos (máquina que revela se e quando alguém está mentindo). Agora, ele ensina suas técnicas para reconhecer uma mentira. Veja, a seguir, como se tornar uma detetive quase profissional!

A boca fala...


Truques comuns - e fáceis de detectar! - aos quais os mentirosos costumam recorrer

Desculpas
Ele nunca assume a responsabilidade pela situação e não se explica com clareza. Apela para declarações genéricas, tipo "eu jamais faria isso!".

Retardos
A fim de ganhar tempo para pensar, o cidadão fica repetindo a sua pergunta, fingindo que não a ouviu ou até mesmo pedindo que conversem depois.

Sons O moço não está com tosse nem coriza e, de repente, começa a pigarrear, suspirar, fungar e até assobiar. Sem falar em mudanças no tom da voz.

... E o corpo também


Em situação de estresse, é quase impossível evitar certos gestos que entregam a mentira/omissão

De olho nele!
Quando o corpo está relaxado, ganha pontos dormentes que, com o estresse, vão "acordar" e mudar de posição e assim você identifica a mentira. Confira o que pode acontecer:

. Sentado, ele vai descruzar as pernas, mudar a posição de um braço, inclinar o corpo.
. Em pé, gato pode cruzar um pé sobre o outro, apoiá-lo contra a parede, balançar os braços, etc.

Saiba a verdade em 4 passos


Siga as orientações abaixo e aprenda a acionar o seu detector de sinais de mentira no papo do gato

1. Elimine preconceitos e julgamentos

Por mais que suspeite da idoneidade do moço, tente ser imparcial. Lembre-se: ele pode ter motivos tanto para mentir quanto para falar a verdade. Isso permitirá que fique mais atenta àquilo que realmente acontece ao seu redor - e não ao que você PENSA que acontece!

2. O truque da pergunta corriqueira 
Questione o seu bonitão sobre algum assunto banal. Então, fique muito atenta aos gestos e às expressões dele enquanto responde. Assim, perceberá como ele age quando está numa situação normal. "Ao conhecer a reação dele em estado de relaxamento ficará fácil reparar nas atitudes que adota ao se sentir sob estresse - como, por exemplo, ao mentir", diz o autor.

3. A abordagem perfeita para cada investigação

. Simples e direta - quando se busca resposta objetiva, evitando que ele fuja da pergunta. Exemplo: Você foi ao jogo ontem à noite?

. Negativa - para forçar o gato a tomar uma posição. O truque é usar "não" na pergunta. Exemplo: se desconfia que ele não quer ir à festa, pergunte algo na linha "você não prefere ficar em casa a ir à festa?".

. Isca - a mais manipuladora das abordagens, pois serve para confirmar uma suposição. Por exemplo: você desconfia que o parceiro perdeu o emprego. Pergunte quando ele foi demitido (se estiver escondendo isso, a culpa o fará morder a isca).

4. A janela mágica

Entre cada pergunta que você fizer e cada resposta que o seu parceiro dará, irá se abrir a chamada "janela de foco". "Nesse breve período de tempo você precisa estar em estado de alerta máximo para perceber os sinais da mentira", explica Dan. Eis algumas táticas para aproveitá-la bem:

. Fique quieta após perguntar;
. Olhos abertos aos gestos e palavras que sinalizam mentira/nervosismo - eles surgem assim que o outro absorve a pergunta;
. Desconsidere o que o gato fez ou não antes 5a sua pergunta crucial. Foque apenas no exato momento em que ele se sentiu questionado.

Raio x da farsa


TIPOS

Omissão: deixa-se de informar algo para se defender.
Mentira: intenção de enganar.

NÍVEIS

Significativo: leva a vê-lo de forma diferente do que realmente é!
Inofensivo: não compromete a imagem - ele é quem parece ser.

MOTIVOS

Preservação: visa proteger a imagem que ele deseja ter/passar.
Cortesia: exemplo: finge gostar do seu vestido para não magoá-la.
Privacidade: ele mente para manter "secreto" o que lhe convém.
Mentira pura e simples: o pior tipo, pois a primeira intenção é sempre enganá-la.





Como superar o fim do relacionamento      13/07/2011


Fim de namoro,casamento é sempre sofrido.Uma das partes (ou as duas) sempre sai insatisfeita.Nos acostumamos a viver com esse alguém,e quando termina fica aquela sensação de vazio,de "o que vou fazer agora"...Existem pessoas que mergulham fundo na fossa e alimentam essa dor revendo fotos,ouvindo músicas,procurando saber o que acontece com o outro...E isso não é nada saudável.É importante saber aceitar o fim e entender que a vida segue.
Para quem ainda tem dificuldades em lidar com essa perda,siga as algumas dicas que podem ajudar,e muito a superar esta fase:




Respeite seu luto
Sofrer depois de uma perda? Inevitável. Porém, isso pode derrubá-la ou fazer de você uma pessoa melhor e mais sábia: a escolha é sua! Segundo a psicóloga Andréia Mattiuci, o processo de luto é necessário para trabalhar a perda e superá-la. "Quando tentamos fugir da dor, corremos o risco de abandonar a vida social e prolongar o sofrimento", diz.

Entenda que acabou
Depois do adeus, vem a tendência de considerar o término como um mero "até logo"; de achar que o rompimento não é definitivo. Errado! Pois na maioria das vezes, o fim significa mesmo que "está tudo acabado entre nós". Afinal, há um motivo para o romance ter acabado: a vida em comum deixou de ser a coisa certa para um de vocês. Entender que o outro não nos ama dói, mas para uma relação funcionar ambos devem ter os mesmos objetivos (casar, ter filhos...).

Avalie friamente
Pensar na sua parcela de culpa para o fim da relação é doloroso, mas serve como aprendizado. Porém, tenha cuidado ao desabafar com amigos e parentes. "O momento da perda é para chorar e ser consolada. O problema é que as pessoas acabam influenciando decisões impulsivas", explica Andréia. Preserve-se, não carregue mágoas e espere para lidar com as lembranças que ele deixou.

Faça uma lista
Outro problema comum que surge tempos depois do rompimento: a idealização do ex. No livro Aperte o Cinto, Seu Marido Sumiu (Ed. Matrix), Carla Spach dá uma sugestão simples para evitar a tendência de recordar apenas os momentos bons: faça uma lista das coisas negativas. Enumere cada detalhe irritante do "falecido" e todas as coisas desagradáveis relacionadas ao moço, como aquela tia chata dele que sempre implicava com sua roupa.

Fique longe das redes sociais... e dele
Facebook e Twitter podem ser armas bem perigosas. Ficar checando as fotos do ex, todos os recados que ele recebeu e cada passo virtual do rapaz pode se tornar um vício. Agir assim significa que você gosta de cutucar a ferida que deveria estar em processo de cicatrização. Reencontrar o moço sem necessidade também é uma péssima ideia.  O encontro foi inevitável? Ok, mas não alimente falsas esperanças.

Namore a si mesma
Você conhece algum casal em que os dois são parecidos? Mesmo tipo de roupa, mesmos gostos... Essa situação não é nada rara. "Muitas vezes, as pessoas acabam se anulando para agradar o outro e, quando a relação termina, ficam perdidas, sem conhecer direito os próprios gostos", explica Andréia. Então, chegou a hora de experimentar novidades, conhecer pessoas, viver situações interessantes e se permitir ser feliz.

Convoque seus amigos
Badalar com as amigas é essencial para dar a volta por cima. "Curtir a família, reencontrar velhos amigos e até fazer alguns novos ajudam bastante na recuperação", indica Andréia. Porém, sair com outros homens para esquecer o ex pode ser um roubada. Iniciar um novo relacionamento rápido demais é uma armadilha para quem tem medo de ficar sozinha. Entenda: o final de uma relação não significa solteirice eterna ou sinal de fracasso. Pelo contrário, sua vida continua e pode ser ainda melhor. Então, aproveite para conhecer pessoas, paquerar, viajar e curtir muito.



O mais importante de tudo é você aprender a se amar.Entender que antes de amar qualquer outra pessoa,você precisa se amar primeiro.Valorize se,para que os outros te valorizem.






Você se sente amada?



Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
Martha Medeiros






         


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